Leguminosas: Origens e Mercados
Informações sobre leguminosas, sejam bem vindos a série de publicações a respeito do tema revisão de literatura/ texto ´técnico nº1 Série Leguminosas para consumo humano Autor: Délcio Rocha
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Doutor Zoo
4/5/2023
Histórico e Origem das Leguminosas
Série: Leguminosas/Vida e Saúde nº1.
Autor: Délcio César Cordeiro Rocha
Introdução
As leguminosas, classificadas na família Fabaceae, possuem uma longa e fascinante história que remonta a mais de 10.000 anos. Essas plantas foram cultivadas inicialmente no Crescente Fértil, uma região histórica que compreende partes do Oriente Médio atual, como o Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina e Jordânia. Nesta área, algumas das primeiras variedades domesticadas incluem lentilhas, grão-de-bico e ervilhas. A domesticação dessas leguminosas não só forneceu uma fonte crucial de proteínas e nutrientes, mas também foi fundamental para o desenvolvimento de sociedades agrícolas complexas.
Com o passar dos séculos, as leguminosas se espalharam para outras partes do mundo, adaptando-se a diversos climas e sendo integradas nas dietas e práticas agrícolas de inúmeras culturas. Na Ásia, por exemplo, as lentilhas e o grão-de-bico se tornaram alimentos básicos. Na Índia, a soja e a lentilha foram incorporadas em pratos tradicionais como o dahl, enquanto na China, a soja se destacou devido à sua versatilidade e suas aplicações na culinária e na produção de óleos e produtos fermentados como o tofu.
Na África, as leguminosas como a ervilha-de-vaca desempenham um papel vital na segurança alimentar e na nutrição. O feijão-fradinho, originário da África Ocidental, continuou a se espalhar e tornou-se um alimento básico em várias comunidades. Na América, a chegada dos colonizadores europeus trouxe novas variedades de leguminosas, como o amendoim, que se originou na América do Sul e se disseminou rapidamente para outras partes do continente e além.
A importância histórica das leguminosas é inegável. Além de serem uma fonte vital de proteínas e aminoácidos essenciais, essas plantas contribuem para a fertilidade do solo através do processo de fixação de nitrogênio. Tal capacidade foi notada e valorizada por muitas culturas ao longo da história, garantindo que as leguminosas continuem a ser uma parte integral da agricultura sustentável e da nutrição global até os dias de hoje.
Características, Variedades e Qualidade das Leguminosas
Por se adaptarem com facilidade aos climas quente e tropical, boa parte das 13 mil espécies existentes se desenvolve sozinha nessas regiões. Entretanto, as leguminosas indicadas para consumo, ou seja, de cultivo próprio, performam melhor em temperaturas mais amenas.
As leguminosas, conhecidas por sua variedade, apresentam uma ampla gama de características físicas e químicas que influenciam suas qualidades e aplicações. Dentre as principais características físicas, destacam-se o tamanho, a textura, o sabor e a cor dos grãos. Estes aspectos não só determinam a aceitação pelo consumidor, mas também afetam a adequação dos grãos para diversos usos culinários e industriais.
As variedades de leguminosas são incrivelmente diversificadas, inclusive feijões, lentilhas, ervilhas e grãos-de-bico. Cada variedade possui sua identidade específica, desde o tamanho e a forma dos grãos até a coloração e os padrões de crescimento. Por exemplo, os feijões vêm em diferentes cores, como preto, roxo e branco, além de variações no formato e textura da casca. Já as lentilhas apresentam-se em cores que variam do verde ao marrom, e podem ser de pequeno ou grande porte.
Uma análise detalhada dos critérios de qualidade das leguminosas envolve diversos parâmetros. O tamanho dos grãos é frequentemente medido por meio de peneiras, determinando a uniformidade e a adequação ao mercado consumidor ou industrial. A textura, por sua vez, é um indicador importante de como as leguminosas se comportam durante o cozimento, afetando diretamente a experiência alimentar. A suavidade ou firmeza dos grãos após o cozimento pode variar significativamente entre as diferentes variedades.
O sabor e a cor das leguminosas também são critérios cruciais de qualidade. O sabor pode variar de neutro e suave a mais intenso e característico, influenciando a preferência do consumidor e a versatilidade culinária. A cor, que pode ser um indicador visual de frescor e pureza, também afeta a apresentação dos produtos no mercado, sendo uma característica valorizada em muitos segmentos.
Segundo Lana (2021) as leguminosas são classificadas da seguinte forma:
Leguminosas oleaginosas: “produzem sementes ricas em óleo, como a soja e o amendoim, e podem ser consumidas como grãos ou usadas na produção de óleos”;
Leguminosas grãos: “também chamadas legumes secos ou pulses, produzem sementes ricas em amidos, que são colhidas após a secagem das vagens e incluem feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha seca”;
Vagens: “leguminosas cujas vagens são colhidas ainda verdes, como o feijão-vagem e a ervilha torta, consumidas como hortaliças”.
Para garantir a melhor qualidade, é essencial observar esses critérios durante a produção e a seleção das leguminosas. O controle de qualidade rigoroso, desde a colheita até o processamento, assegura que os produtos atendam às expectativas dos consumidores e mantenham sua competitividade no mercado global.
Benefícios à Saúde e Prevenção de Doenças
As leguminosas destacam-se por seu elevado valor nutricional, fazendo delas uma escolha excelente para uma dieta saudável e equilibrada. Ricas em proteínas vegetais, elas são especialmente benéficas para aqueles que seguem dietas vegetarianas ou veganas. Além das proteínas, as leguminosas fornecem uma quantidade significativa de fibras dietéticas, que são essenciais para a saúde digestiva e para a regulação dos níveis de glicose no sangue.
Outro aspecto notável das leguminosas é o seu conteúdo em vitaminas e minerais. Elas são boas fontes de vitaminas do complexo B, incluindo folato, que é crucial para a produção de células vermelhas do sangue e na prevenção de defeitos do tubo neural durante a gravidez. Minerais como ferro, zinco e magnésio também são amplamente presentes e desempenham papéis fundamentais na manutenção das funções metabólicas e na estrutura óssea.
As leguminosas têm sido associadas à prevenção de várias doenças crônicas. Estudos indicam que o consumo regular pode ajudar a reduzir o risco de diabetes tipo 2, graças ao seu baixo índice glicêmico, que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. A presença de fibras solúveis contribui ainda para a redução dos níveis de colesterol, promovendo a saúde cardiovascular e diminuindo o risco de doenças cardíacas.
Além disso, vários estudos epidemiológicos têm correlacionado a ingestão de leguminosas com menores incidências de certos tipos de câncer. Sua riqueza em antioxidantes e compostos bioativos, como fitoquímicos, pode desempenhar um papel na proteção contra danos celulares e no combate ao desenvolvimento de células cancerígenas.
Algumas dessas sementes podem ser consumidas verdes e cruas, como o amendoim, a ervilha, o grão-de-bico, entre outras. É importante lembrar também que é mais indicada a ingestão desses alimentos (com exceção do feijão) in natura ou rapidamente cozidos, e de preferência no vapor, uma vez que dessa forma há maior preservação das propriedades nutricionais. Com proteínas, fibras solúveis e insolúveis, zero colesterol, gordura e sódio, as leguminosas ainda apresentam em sua composição carboidratos complexos e outros nutrientes, como antioxidantes e carotenoides.
Por isso, juntamente com hábitos saudáveis e equilibrados, elas podem oferecer benefícios à saúde como:
Melhora do funcionamento do sistema digestivo, ajudando também na prevenção de doenças, como câncer;
Aumento da imunidade, auxiliando o organismo contra infecções;
Maior controle sobre os níveis de glicemia e colesterol, diminuindo o risco de diabetes e doenças cardiovasculares;
Sensação de saciedade e mais energia e disposição;
Atuação direta no combate à anemia.
Portanto, incorporar leguminosas na dieta diária pode oferecer múltiplos benefícios à saúde. Ao servir como ingredientes versáteis em uma variedade de pratos, elas contribuem para uma dieta mais diversificada e nutritiva, promovendo uma saúde melhor e ajudando na prevenção de doenças crônicas.
Técnicas e Épocas de Plantio
O cultivo de leguminosas, uma categoria essencial para a agricultura sustentável, requer técnicas específicas e um calendário de plantio bem planejado para garantir sua melhor produtividade. Uma das práticas recomendadas é o plantio direto, que promove a conservação do solo ao minimizar o revolvimento. Este método é particularmente eficaz em regiões onde a erosão do solo é um problema frequente. O plantio direto permite que os resíduos das colheitas anteriores atuem como uma cobertura protetora, conservando a umidade do solo e melhorando sua estrutura ao longo do tempo.
Por outro lado, o plantio convencional envolve o preparo do solo através de aração e gradagem, criando um ambiente mais propício para a emergência das sementes. Este método pode ser vantajoso em solos compactados ou com pouca drenagem. Contudo, deve-se ter cuidado com a erosão e a perda de matéria orgânica, que são riscos associados a esta técnica.
A escolha da época de plantio das leguminosas é crucial e deve levar em consideração as condições climáticas e as características regionais. Em climas temperados, a primavera é geralmente a época mais apropriada, quando as temperaturas estão começando a subir e há risco reduzido de geadas tardias. Em regiões tropicais e subtropicais, é comum que o plantio ocorra no início da estação chuvosa, para aproveitar ao máximo a disponibilidade de água e garantir um desenvolvimento vigoroso das plantas.
Para maximizar a produtividade, é importante monitorar a saúde do solo, realizar rotação de culturas e usar práticas de manejo integrado de pragas. A cobertura vegetal diversa, os testes de solo regulares e a aplicação controlada de fertilizantes podem contribuir para um cultivo de leguminosas mais saudável e produtivo. Além disso, a escolha de variedades adaptadas às condições locais pode reduzir a incidência de doenças e pragas, promovendo uma safra mais robusta.
Ao seguir essas práticas de cultivo e respeitar a época ideal de plantio, os produtores podem garantir uma colheita mais abundante e de alta qualidade, contribuindo para a sustentabilidade agrícola e para a segurança alimentar global.
Mercado e Expectativas: Nacional e Internacional
As leguminosas desempenham um papel fundamental na alimentação global, sendo cultivadas e consumidas em diversos países. No cenário nacional, o Brasil destaca-se como um importante produtor e exportador de leguminosas, como o feijão e a soja. O mercado brasileiro tem se beneficiado de uma demanda crescente tanto interna quanto externa, impulsionada pela busca por alimentos ricos em proteínas e fibras.
No âmbito internacional, os principais produtores de leguminosas incluem Índia, Canadá e Estados Unidos. A Índia é notável tanto como maior produtor quanto como maior consumidor dessas culturas, refletindo a importância dessas plantas na dieta local. Canadá e Estados Unidos, embora menores consumidores internos, lideram as exportações globais, aproveitando suas vastas extensões de terras aráveis e práticas agrícolas avançadas.
As tendências de consumo mostram um aumento contínuo na demanda por leguminosas devido à crescente conscientização sobre alimentação saudável e sustentável. As leguminosas são vistas como uma alternativa viável às proteínas animais, especialmente em dietas vegetarianas e veganas. Além disso, o mercado de leguminosas está sendo impulsionado por inovações em produtos alimentícios que incorporam esses ingredientes em formas convenientes, como snacks e alimentos prontos para o consumo.
Em termos de expectativas de mercado, as projeções de crescimento são promissoras. A pesquisa de mercado indica uma expansão significativa na produção e comercialização de leguminosas nos próximos anos, motivada pela demanda crescente em regiões como a Ásia e a Europa. A sustentabilidade e o apelo saudável das leguminosas fortalecem sua posição no mercado, abrindo novas oportunidades para agricultores e empresas agroalimentares.
Em suma, o mercado de leguminosas, tanto nacional quanto internacional, está em uma trajetória ascendente. Os benefícios nutricionais e ambientais dessas culturas, aliados às tendências globais de consumo consciente, desenham um panorama otimista para o setor. Os stakeholders da cadeia produtiva têm diante de si um cenário repleto de potencialidades de expansão e inovação.
Cadeia Produtiva, Subprodutos e Sustentabilidade
A cadeia produtiva das leguminosas inicia-se no cultivo, uma etapa que exige planejamento cuidadoso para maximizar o rendimento e a qualidade. O preparo do solo, a seleção de sementes e o manejo da irrigação são aspectos cruciais. No entanto, os produtores frequentemente enfrentam desafios como pragas, doenças e condições climáticas adversas, que podem impactar negativamente a produção. A integração de técnicas de manejo integrado de pragas e a adoção de variedades resistentes são práticas recomendadas para mitigar esses problemas.
Após a colheita, as leguminosas passam por um rigoroso processo de pós-colheita que inclui secagem, limpeza e armazenamento. A eficiência desta etapa é vital para garantir a longevidade dos grãos e a preservação de suas qualidades nutritivas. A comercialização é o passo seguinte, onde as leguminosas são distribuídas para mercados domésticos e internacionais. Aqui, questões como logística, regulamentações sanitárias e variações no preço global podem representar desafios significativos para os produtores.
Os subprodutos das leguminosas também merecem destaque. Além do consumo direto na forma de grãos, subprodutos como farelos, óleos e proteínas isoladas são amplamente utilizados na indústria alimentícia e de rações. Os farelos, por exemplo, são uma importante fonte de proteína para a alimentação animal, enquanto os óleos extraídos podem ser utilizados em diferentes aplicações culinárias e industriais.
A sustentabilidade ambiental e social é um aspecto crucial na produção de leguminosas. Práticas como rotação de culturas, uso racional de água e fertilizantes orgânicos contribuem para a conservação do solo e a redução de impactos ambientais. Além disso, o cultivo de leguminosas promove a fixação biológica de nitrogênio, melhorando a fertilidade do solo e reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos. O impacto social também é significativo, pois a produção de leguminosas pode gerar empregos e fortalecer economias locais, especialmente em regiões rurais.
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Como Citar:
Portal AGROECOBRASIL. ROCHA, Délcio César Cordeiro. Leguminosas, Origens e Mercados. Série: Leguminosas/Vida e Saúde nº1. Publicado em 2023 Disponível em: https://agroecobrasil.com/leguminosas-origens-e-mercados. Acesso em DIA/ MÊS/ ANO
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Sobre o coordenador do Site www.agroecobrasil.com:
Délcio César Cordeiro Rocha
Zootecnista - Escola Superior de Ciências Agrárias de Rio Verde- ESUCARV- GO
Especialista em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Centro-oeste UNIOESTE-PR
Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS-RS
Doutor em Zootecnia - Universidade Federal de Viçosa. UFV-MG
Ministra as Disciplinas:
Agroeconegócios
Conservação e Manejo e de Fauna,
Zoologia,
Etologia e Bem Estar Animal,
Animais Silvestres,
Criação e Exploração de Animais Domésticos,
Extensão Rural,
Educação e Interpretação Ambiental
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG / Montes Claros. Para os cursos de Agronomia, Eng. Florestal, Eng. Agrícola e Ambiental , Zootecnia
Coordenador do Grupo de Estudos em Etologia e Bem-estar Animal - GEBEA
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