Agroeconegócios: Das Redes Sociais à Inovação e Conhecimento
Série: Fidelização de Clientes e Mídias Sociais Revisão bibliográfica/ texto técnico nº 10 Autor: Délcio Cesar Cordeiro Rocha
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2/22/2023
Agroeconegócios: "Das Redes Sociais à Inovação e Conhecimento"
Série: Agroeconegócios /Fidelização de Clientes/Mídias Sociais
Revisão Bibliográfica/Artigo Técnico nº 10
Autor: Délcio César Cordeiro Rocha
Introdução ao Agroeconegócios
O conceito de agroeconegócios, ou agronegócio ambientalmente correto como é frequentemente conhecido, abrange a integração de práticas agrícolas tradicionais com técnicas modernas de sustentabilidade e inovação. Esta fusão não apenas melhora a eficiência e a produtividade, mas também minimiza impactos ambientais e promove o desenvolvimento econômico sustentável. O termo tem evoluído significativamente ao longo dos anos, refletindo a crescente complexidade e interconexão das cadeias de valor agrícola e agroindustrial.
No contexto atual, o agroeconegócio desempenha um papel crucial na economia global e local. Ele engloba todas as atividades ligadas à produção, processamento, distribuição e comercialização de produtos agrícolas, impactos ambientais e ecológicos. Isso inclui desde o cultivo e a colheita até a transformação industrial e a logística de entrega ao consumidor final com viés socioambiental. Com a globalização, o setor tem se adaptado para atender mercados internacionais mais exigentes, impulsionando a exportação e fortalecendo a posição econômica de muitos países, especialmente aqueles com forte vocação agrícola.
Além de ser um motor econômico, o agroeconegócio é uma ferramenta vital para a segurança alimentar. Ele facilita o fornecimento constante de alimentos de qualidade para populações crescentes, ajudando a combater a fome e a subnutrição. A inovação no agroeconegócio é um campo rico e dinâmico, com o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas, tais como a agricultura de precisão, biotecnologia, tecnologias limpas e ecológicas, e o uso de dados avançados para melhorar a tomada de decisões.
Essa combinação de inovação tecnológica e práticas sustentáveis é essencial para enfrentar desafios contemporâneos como mudanças climáticas, a degradação do solo e a escassez de recursos hídricos. Portanto, o agroeconegócios surge como uma resposta estratégica e resolutiva, promovendo um desenvolvimento equilibrado entre o crescimento econômico, a preservação ambiental e a responsabilidade social.
A Importância do Compartilhamento de Informação
O compartilhamento de informação é um elemento crucial no contexto dos agroeconegócios. A troca de conhecimentos entre produtores, pesquisadores, fornecedores e demais atores do setor compõe um ecossistema dinâmico que fomenta a inovação e o desenvolvimento contínuo. Esse processo, além de democratizar o acesso ao conhecimento, abre caminhos para a adaptação de novas tecnologias e práticas sustentáveis, essenciais para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental.
A comunicação eficaz dentro do setor agrícola possibilita a disseminação rápida de descobertas científicas e avanços tecnológicos e ambientais. Quando produtores são informados sobre novas técnicas de cultivo, manejo de pragas ou métodos de irrigação, por exemplo, eles têm a oportunidade de aplicar essas inovações diretamente em suas operações. Isso não só melhora a eficiência das atividades agrícolas como também contribui para a maximização da produtividade e a redução de perdas e impactos ao meio ambiente.
Além disso, a troca de informações fortalece a resiliência das comunidades rurais. Em um ambiente em que práticas tradicionais e conhecimento local são valorizados e combinados com conhecimentos modernos, cria-se um cenário propício para a criação de soluções integradas e adaptadas às necessidades específicas de cada região. Tal integração é essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas e garantir a segurança alimentar a longo prazo.
Os agroeconegócios que investem em plataformas de comunicação e redes de conhecimento demonstram maior capacidade de adaptação às demandas do mercado e a contextos econômicos voláteis. Isso se traduz em uma vantagem competitiva significativa, onde a informação, correlação entre dados e práticas otimizadas se convertem em resultados tangíveis. Portanto, promover uma cultura de compartilhamento de informações é fundamental para o sucesso e a sustentabilidade dos agroeconegócios no cenário global.
As redes sociais vêm se consolidando como poderosas ferramentas para comunicação e inovação no setor agroecológico. Plataformas como Facebook, Twitter, LinkedIn, e mais recentemente, Instagram, oferecem um ambiente dinâmico para a troca de informações, práticas e conhecidas soluções sustentáveis. Especificamente, essas redes permitem que produtores, pesquisadores e entusiastas da agroecologia compartilhem experiências, desde a implementação de técnicas tradicionais, até a adoção de novas tecnologias.
O Facebook, por exemplo, conta com inúmeros grupos focados em diferentes aspectos da agroecologia, como permacultura, agricultura sustentável, e hidroponia. Esses grupos servem como fóruns interativos onde os membros podem postar perguntas, compartilhar sucessos e desafios, bem como divulgar eventos e seminários relacionados ao tema. Através dessas trocas, forma-se uma comunidade que se apoia mutuamente, promovendo a difusão de conhecimento e a prática colaborativa.
Twitter, por outro lado, é frequentemente utilizado para a disseminação rápida de informações e atualizações. Especialistas do setor agroecológico compartilham suas últimas descobertas e práticas eficazes, utilizando hashtags específicas para atingir públicos mais amplos. Esses tweets, usualmente curtos e informativos, facilitam o acesso a recursos valiosos e mantêm os seguidores informados sobre tendências emergentes.
O LinkedIn também se destaca, particularmente na construção de redes profissionais. No LinkedIn, profissionais do setor agroecológico podem criar perfis robustos, destacar suas experiências e habilidades, e, mais importante, conectar-se com outros profissionais, empresas e instituições acadêmicas. A plataforma permite a formação de parcerias estratégicas e facilita o networking, contribuindo para a inovação e a expansão do conhecimento no campo.
Instagram tem mostrado um crescimento significativo como ferramenta de comunicação visual. Através de imagens e vídeos curtos, os usuários podem demonstrar o antes e depois de práticas agrícolas, compartilhar histórias de sucesso e inspirar outros a adotar práticas agroecológicas. Além disso, as funcionalidades de stories e reels ampliam a capacidade de engajamento, tornando o conteúdo mais acessível e atrativo ao público.
Em última análise, o uso estratégico das redes sociais pode transformar a maneira como o conhecimento e a inovação são compartilhados no setor agroecológico. Ao facilitar a construção de redes colaborativas, essas plataformas digitais promovem não apenas a troca de informações valiosas, mas também fomentam um senso de comunidade que é crucial para a sustentabilidade e progresso no campo da agroecologia.
Apostando na Tecnologia para Aprendizado Contínuo
No cenário dinâmico do agroeconegócio, a adoção de tecnologias limpas e modernas é essencial para o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de competências. A integração de aplicativos móveis, softwares de manejo agrícola, plataformas de e-learning e outras ferramentas digitais tem capacitado os profissionais do setor a atualizar seu conhecimento e habilidades de maneira constante e eficiente.
Os aplicativos móveis desempenham um papel crucial, fornecendo acesso imediato a dados vitais sobre clima, solo e colheitas. Esses aplicativos oferecem uma gama de funcionalidades, desde o monitoramento em tempo real até a análise detalhada de dados, permitindo decisões mais informadas e ágeis. Durante a rotina no campo, informações atualizadas e precisas são inestimáveis, e a inovação tecnológica garante que os profissionais possam responder rapidamente às mudanças e desafios do ambiente agrícola.
Outra ferramenta vital é o software de manejo agrícola, que centraliza todas as atividades agrícolas em uma plataforma única. Estes sistemas permitem gerenciar a produção de forma integrada, controlando desde a semeadura até a colheita, otimizando recursos e maximizando a produtividade. Com a automação de tarefas repetitivas e o monitoramento contínuo, esse tipo de tecnologia facilita a tomada de decisões estratégicas e o planejamento de longo prazo. O impacto direto é visível na melhoria da eficiência operacional e na sustentabilidade das atividades agrícolas.
Por último, as plataformas de e-learning têm revolucionado a capacitação no setor. Cursos online, webinars e tutoriais interativos tornam o conhecimento mais acessível e flexível, eliminando barreiras geográficas e de tempo. Profissionais podem atualizar seus conhecimentos sobre técnicas agrícolas avançadas, gestão de recursos, novas regulamentações e tendências do mercado global com apenas alguns cliques. Essa democratização do conhecimento fomenta uma cultura de aprendizado contínuo e inovação, fortalecendo a competência técnica e a competitividade do agroeconegócio.
A associação do aprendizado contínuo com a tecnologia no agroeconegócio não apenas aumenta a eficiência e a produtividade, mas também prepara os profissionais para enfrentarem as demandas futuras com maior resiliência e adaptabilidade. Mantendo-se atualizados com as últimas inovações, os profissionais do setor podem assegurar a sustentabilidade e o sucesso de suas operações em um mercado cada vez mais competitivo e em constante evolução.
Casos de Sucesso: Exemplos Práticos e Lição Aprendidas
O uso de redes sociais e tecnologias para promover a inovação em agroeconegócios tem apresentado resultados impressionantes ao redor do mundo. Um exemplo notável é o projeto "Digital Green" na Índia, uma iniciativa que utiliza vídeos educacionais compartilhados via redes sociais para treinar pequenos agricultores em práticas agrícolas sustentáveis. Essa abordagem permitiu uma transferência de conhecimentos eficiente e personalizada, resultando em um aumento significativo na produtividade e sustentabilidade das práticas agrícolas locais. A principal lição aprendida foi a importância de adaptar o conteúdo às necessidades e contextos específicos do público-alvo, garantindo maior engajamento e impacto.
Outro exemplo relevante é o "Connected Farmer Alliance" na África Oriental, onde agricultores utilizam plataformas de redes sociais para acessar informações de mercado em tempo real, facilitando a venda de seus produtos por preços justos e em mercados mais amplos. Este projeto demonstrou a capacidade das redes sociais de eliminar intermediários desnecessários e criar uma comunicação direta entre produtores e consumidores. A eficiência logística aumentou consideravelmente, otimizando o rendimento econômico dos agricultores. A lição central aqui é a importância de criar uma rede sólida e confiável que promova a transparência e o fluxo de informação.
No Brasil, a startup "Agrosmart" tem sido um exemplo inspirador de como a tecnologia e as redes sociais podem revolucionar a agricultura. Utilizando sensores IoT e análise de dados em tempo real compartilhados por meio de plataformas sociais, a empresa auxilia agricultores a tomarem decisões informadas sobre irrigação, clima e uso de insumos. Essa inovação resultou em uma gestão de recursos mais eficiente e uma redução de custos operacionais. A partir deste caso, pode-se concluir que o investimento em tecnologia inteligente e o uso das redes sociais para disseminar informações são estratégias fundamentais para a modernização do setor agrícola.
Esses casos de sucesso mostram que, independentemente da localização geográfica, a integração de redes sociais e tecnologias emergentes pode transformar agroeconegócios, melhorando a produtividade, sustentabilidade e rentabilidade. A chave para o sucesso reside na adaptação das ferramentas tecnológicas às realidades locais e na promoção de um fluxo constante e transparente de informações entre os diversos atores da cadeia produtiva.
Conclusão e Perspectivas Futuras
Em suma, a utilização das redes sociais e tecnologias emergentes tem revolucionado o setor de agroeconegócios. Através do compartilhamento de conhecimento e inovação, produtores rurais e stakeholders têm conseguido não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também alcançar um público mais amplo e engajado. As práticas digitais facilitam a troca de experiências, promovem maior transparência e empoderam os pequenos e médios produtores, antenados com a ecologia a fazerem parte de uma economia globalizada.
A busca contínua por novas tecnologias é primordial para a sustentabilidade do setor. Entre as tendências emergentes, destacam-se o uso da inteligência artificial (IA) e big data para monitoramento e manejo de lavouras, além da internet das coisas (IoT) que aprimora a precisão na agricultura. Tais inovações contribuem significativamente para a otimização dos recursos naturais e redução do impacto ambiental.
Por outro lado, a sustentabilidade não se restringe apenas ao aspecto ambiental. Ela se estende às práticas sociais e econômicas dentro do setor de agroeconegócios. O acesso à informação e o desenvolvimento de estratégias de marketing digital permitem aos agricultores e extencionistas negociarem melhores condições de mercado e aumentar sua competitividade. Nesse contexto, a capacitação contínua e a integração ao mundo digital são fatores essenciais para a permanência e o êxito no mercado.
O futuro dos agroeconegócios parece promissor, com um cenário que favorece a adaptação e integração de novas tecnologias. As oportunidades oferecidas por essas práticas digitais não apenas garantem maior sustentabilidade econômica e ambiental, mas também promovem um diálogo mais amplo entre os diversos agentes do setor. Dessa forma, a inovação contínua e o compartilhamento de conhecimento tornam-se pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a resiliência dos agroeconegócios.
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Como Citar:
Portal AGROECOBRASIL. ROCHA, Délcio César Cordeiro. Agroeconegócios: Das Redes Sociais à Inovação e Conhecimento. Série: Agroeconegócios/Fidelização de Clientes/Mídias Sociais nº10. Publicado em 2023 Disponível em: https://agroecobrasil.com/agroeconegocios-das-redes-sociais-a-inovacao-e-conhecimento Acesso em DIA/ MÊS/ ANO
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Sobre o coordenador do Site www.agroecobrasil.com:
Délcio César Cordeiro Rocha
Zootecnista - Escola Superior de Ciências Agrárias de Rio Verde- ESUCARV- GO
Especialista em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Centro-oeste UNIOESTE-PR
Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS-RS
Doutor em Zootecnia - Universidade Federal de Viçosa. UFV-MG
Ministra as Disciplinas:
Agroeconegócios
Conservação e Manejo e de Fauna,
Zoologia,
Etologia e Bem Estar Animal,
Animais Silvestres,
Criação e Exploração de Animais Domésticos,
Extensão Rural,
Educação e Interpretação Ambiental
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG / Montes Claros. Para os cursos de Agronomia, Eng. Florestal, Eng. Agrícola e Ambiental , Zootecnia
Coordenador do Grupo de Estudos em Etologia e Bem-estar Animal - GEBEA
Coordenador do PROGRAMA de Extensão: “Ambiente em Foco/ "Meio- ambiente e Cidadania" e dos Projetos:
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