
Universidades e suas Ações de Extensão: Inovação e Práticas no Campo
Série: Universidade em Foco/ Extensão Artigo Técnico/ Ponto de Vista/Opinião nº4 Prof. Orientador: Délcio César Cordeiro Rocha
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10/27/2023




Universidades e suas Ações de Extensão: Inovação e Práticas no Campo
Série: Universidade em Foco/ Extensão
Artigo Técnico/ Ponto de Vista/Opinião nº4
Autor: Délcio César Cordeiro Rocha ICA/UFMG
Introdução
A extensão universitária desempenha um papel fundamental no ambiente acadêmico contemporâneo, atuando como uma ponte entre as instituições de ensino superior e a sociedade. Esta prática educativa busca promover a interação entre a teoria e a prática, permitindo que estudantes e professores apliquem conhecimentos teóricos em contextos reais. O conceito de extensão vai além da simples difusão do conhecimento; ele envolve a transferência de saberes, habilidades e tecnologias para a comunidade, com o intuito de fomentar a inclusão social, desenvolver a cidadania e estimular o espírito crítico.
Os objetivos da extensão universitária são variados, englobando a formação integral dos alunos, a promoção do desenvolvimento comunitário e a aplicação de pesquisas acadêmicas a problemas reais enfrentados pela sociedade. Ao oferecer atividades que conjugam ensino, pesquisa e extensão, as universidades fortalecem sua missão social e educacional, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. As ações de extensão, portanto, vão ao encontro da necessidade de inovar e responder aos desafios contemporâneos, tais como a sustentabilidade, a saúde pública e a inclusão social.
Além do aspecto social, a extensão universitária é um vetor de inovação. Diversas universidades têm adotado práticas de extensão que incentivam a pesquisa aplicada e a criação de soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela comunidade. Estas ações não apenas potencializam o aprendizado dos alunos, ao colocá-los em contato com realidades diversas, mas também promovem um ambiente de colaboração entre academia e sociedade. Isso é especialmente evidente em áreas como tecnologia, saúde e engenharia, onde a integração entre teoria e prática é imprescindível para a formação de profissionais capacitados a enfrentar os desafios do mercado de trabalho contemporâneo.
Pesquisa-Ação: Conectando Teoria à Prática
A pesquisa-ação é um método que permite a integração entre teoria e prática, promovendo mudanças significativas nas comunidades, especialmente nas área rurais. Este enfoque participativo envolve a colaboração entre acadêmicos e membros da comunidade, como os produtores rurais, permitindo que cada parte contribua com seu conhecimento e experiência para a resolução de problemas específicos. Ao adotar a pesquisa-ação, as universidades conseguem dinamizar suas ações de extensão e criar um impacto mais evidente e duradouro.
Um exemplo notório do sucesso da pesquisa-ação em ambientes rurais é o projeto "Agroecologia em Rede", desenvolvido por diversas universidades brasileiras. Nele, acadêmicos se uniram a agricultores locais para investigar práticas agrícolas sustentáveis. Os pesquisadores conduziram oficinas e grupos focais, permitindo que os produtores compartilhassem suas experiências e desafios. Essa troca não apenas gerou um conhecimento mais aplicável, mas também melhorou as técnicas agrícolas utilizadas pelas comunidades. Os resultados incluíram um aumento significativo na produtividade e uma gestão mais eficiente dos recursos naturais.
Outro exemplo é a iniciativa de "Horta Escolar", que busca conectar estudantes universitários à realidade das escolas rurais. Através da pesquisa-ação, os alunos desenvolveram práticas de cultivo que engajaram tanto as crianças como as famílias ao redor. Esse projeto não só incentivou uma alimentação saudável, mas também despertou o interesse dos jovens pela agricultura, revelando um modelo de educação que transcende as paredes da sala de aula. A interação entre acadêmicos e a comunidade escolar propiciou um ganho mútuo, onde ambos aprenderam e se beneficiaram com a experiência.
Com esses exemplos, é evidente que a pesquisa-ação se torna um instrumento poderoso para promover mudanças efetivas nas comunidades rurais. Através da colaboração e do diálogo, acadêmicos e agricultores podem enfrentar desafios de maneira inovadora, garantindo assim que os resultados sejam sustentáveis e, mais importante, relevantes para as realidades locais.
Novas Metodologias no Ensino e na Ação Prática
Nos últimos anos, as universidades têm adotado diversas novas metodologias educacionais com o objetivo de capacitar efetivamente os produtores e enriquecer o ensino superior. Essas abordagens inovadoras têm como foco a prática e a aplicação direta do conhecimento, essenciais para promover o desenvolvimento social e econômico nas comunidades envolvidas. Dentre as metodologias destacadas, a aprendizagem baseada em projetos (ABP) tem se mostrado particularmente eficaz. Essa técnica propõe que os alunos trabalhem em projetos reais, desenvolvendo soluções práticas para desafios apresentados por produtores locais.
A interdisciplinaridade é outra característica relevante nas novas práticas de ensino que vem ganhando espaço. Por meio da colaboração entre diferentes cursos e disciplinas, os alunos têm a oportunidade de integrar conhecimentos e habilidades, promovendo uma visão mais holística dos problemas enfrentados pelos produtores. Por exemplo, um projeto de extensão que envolva alunos de Engenharia Agronômica e Ciências Econômicas pode resultar em soluções que não apenas abordem as questões técnicas de produção, mas também considerem a viabilidade econômica das iniciativas propostas.
É importante ressaltar a crescente utilização de tecnologias educacionais, que têm facilitado a interatividade e a troca de conhecimentos entre alunos e comunidade. Plataformas digitais, simuladores e ferramentas de análise de dados são exemplos de recursos que têm sido incorporados nas metodologias de ensino, permitindo que os alunos experimentem e analisem situações práticas em um ambiente seguro antes de aplicá-las na realidade. Além disso, essas tecnologias promovem a inclusão, permitindo que conhecimentos sejam acessados por um público mais amplo, essência para a democratização do aprendizado.
A combinação de novas metodologias, interdisciplinaridade e tecnologias oferece às universidades uma oportunidade ímpar de não apenas formar profissionais competentes, mas também de gerar impacto positivo nas comunidades, estimulando a inovação e a prática efetiva no campo.
O Papel das Tecnologias e Mídias Sociais nas Ações de Extensão
No contexto das universidades, as tecnologias e mídias sociais têm desempenhado um papel fundamental nas ações de extensão, permitindo um novo dinamismo na interação entre instituições acadêmicas e suas comunidades. Com o advento da internet e a popularização das plataformas digitais, a comunicação se tornou mais acessível e interativa, propiciando um fluxo de informações mais eficaz. As universidades estão utilizando redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp para disseminar conhecimento, promover eventos e estabelecer vínculos com a comunidade.
Um dos benefícios mais significativos dessas tecnologias é a capacidade de engajamento. As universidades podem alcançar um público mais amplo, facilitando a participação de diferentes segmentos da população em suas atividades extensionistas. A criação de grupos de discussão nas redes sociais, por exemplo, permite a troca de experiências e conhecimentos entre os acadêmicos e a comunidade, favorecendo soluções conjuntas para problemas locais. Além disso, essas plataformas possibilitam uma comunicação mais rápida sobre eventos, palestras e projetos, aumentando a participação popular.
As tecnologias também são utilizadas para compartilhar informações e recursos educacionais. Universidades têm desenvolvido conteúdo digital, como vídeos, tutoriais e webinars, que podem ser facilmente acessados pela comunidade. Essa abordagem não apenas democratiza o conhecimento, mas também estimula uma participação mais ativa da população nas discussões sobre temas relevantes para a sociedade. Projetos que utilizam aplicações móveis, por exemplo, têm demonstrado eficácia na mobilização de comunidade e na coleta de dados para pesquisa.
Em suma, as tecnologias e mídias sociais representam uma ferramenta valiosa para as ações de extensão universitária, contribuindo para um engajamento mais efetivo com a comunidade, além de facilitar a comunicação e o compartilhamento de conhecimentos. Esse cenário evidencia uma transformação positiva na maneira como as universidades se relacionam e interagem com o seu entorno social.
Métodos de Contato com Produtores: Abordagens Individuais, Grupais e em Massa
O contato com os produtores é uma etapa fundamental para o sucesso das ações de extensão universitária, e pode ser realizado através de diferentes métodos que se encaixam nas categorias individuais, grupais e em massa. Cada abordagem possui características específicas que devem ser consideradas em função do contexto e dos objetivos a serem alcançados.
A abordagem individual é caracterizada pela interação direta entre os extensionistas e os produtores. Essa estratégia favorece uma comunicação mais personalizada, permitindo que as necessidades e preocupações dos produtores sejam discutidas em detalhes. Entre suas vantagens, destaca-se a possibilidade de construir relacionamentos de confiança, essenciais para o engajamento do produtor nas iniciativas propostas. No entanto, pode ser um processo demorado e trabalhoso, limitando o número de produtores que podem ser atendidos simultaneamente. Um exemplo dessa abordagem pode ser observado em visitas domiciliares realizadas por extensionistas para discutir práticas agrícolas específicas.
As abordagens grupais, por outro lado, promovem o contato com grupos de produtores, facilitando a troca de experiências e conhecimentos entre os participantes. Essa metodologia é eficaz para debates sobre temas comuns e para a capacitação em massa, como em cursos ou workshops. As vantagens incluem a otimização do tempo e a maior influência das dinâmicas de grupo, potencializando a aprendizagem. Porém, essa prática pode não atender às necessidades específicas de todos os indivíduos, o que pode gerar insatisfação em alguns participantes. Um exemplo relevante é a realização de seminários que reúnem produtores da mesma região para discutir inovações no cultivo.
Por fim, o contato em massa é a estratégia que utiliza meios de comunicação de larga escala, tais como mídias sociais, rádio e televisão, para alcançar um grande número de produtores simultaneamente. Essa abordagem é eficaz para disseminar informações de forma rápida, porém, carece da interatividade e personalização das metodologias individuais e grupais. É comum encontrar campanhas de conscientização sobre práticas agrícolas sustentáveis que utilizam essa estratégia para alcançar o maior número de produtores possível.
Desenvolvimento de Processos Educativos: Superando Barreiras
O desenvolvimento de processos educativos direcionados ao campo é fundamental para a disseminação de informações científicas e tecnológicas entre os produtores rurais. À medida que o agronegócio enfrenta desafios contemporâneos, como mudanças climáticas, demanda por sustentabilidade e inovação, educar e capacitar os agricultores se torna uma prioridade. Este processo não apenas fornece conhecimento teórico, mas também oferece habilidades práticas que são essenciais para a implementação de novas tecnologias e técnicas agrícolas.
Uma abordagem eficaz para superar barreiras tradicionais é a utilização de metodologias participativas. Estas metodologias favorecem a interação entre acadêmicos e produtores, criando um ambiente de aprendizado mútuo. Através de workshops, feiras de conhecimento e grupos de discussão, os produtores têm a oportunidade de expressar suas necessidades e desafios, enquanto os educadores podem adaptar as informações e técnicas às realidades do campo. A consequência é uma aprendizagem mais contextualizada e relevante, que facilita a adoção de novas práticas.
Além disso, a promoção de uma cultura de aprendizado contínuo é vital para a sustentabilidade da produção rural. Incentivos como certificações em práticas agrícolas sustentáveis ou a formalização de parcerias com instituições de pesquisa podem motivar os agricultores a se atualizarem constantemente. Este ciclo contínuo de aprendizado e inovação não apenas melhora a produtividade, mas também contribui para a conservação do meio ambiente, um objetivo cada vez mais importante na agricultura moderna.
Assim, a desmistificação do acesso ao conhecimento e o fortalecimento das ações educativas são essenciais para a evolução do setor agrícola. Apesar das barreiras que possam existir, o desenvolvimento de processos educativos bem planejados pode promover um impacto significativo na qualidade de vida dos produtores e na sustentabilidade do campo.
Conclusão
A integração entre universidades e comunidades rurais é um elemento essencial para o desenvolvimento social e econômico dessas regiões. Ao longo do texto, destacamos a relevância das ações de extensão universitária, que não apenas promovem a inovação, mas também são fundamentais para o fortalecimento das comunidades, oferecendo suporte técnico e formação para que os agricultores e habitantes locais possam melhorar suas condições de vida.
Essas iniciativas proporcionam um espaço de troca de conhecimentos e práticas, onde tanto acadêmicos quanto membros da comunidade têm a oportunidade de aprender uns com os outros. As pesquisas desenvolvidas nas universidades, quando realizadas em parceria com as comunidades rurais, tendem a ser mais aplicáveis e eficazes, uma vez que são adaptadas às realidades e necessidades locais. Além disso, a continuidade dessas ações é vital para garantir que as inovações se mantenham relevantes e acessíveis aos que delas necessitam.
É imprescindível que as universidades mantenham um compromisso firme com suas responsabilidades sociais. Isso implica não apenas no desenvolvimento de pesquisas voltadas para o agronegócio e para outras áreas de interesse, mas também em um diálogo constante com as comunidades. O olhar atento às demandas desses grupos pode resultar em soluções que transformam realidades e promovem um futuro mais sustentável.
Por fim, refletir sobre o futuro das ações de extensão nas universidades e seu impacto nas comunidades rurais é um passo necessário para a construção de um caminho colaborativo e inovador. A busca por parcerias efetivas e a expansão das iniciativas de extensão devem ser priorizadas, visando a criação de um ambiente onde todos se beneficiem das trocas de conhecimento e experiências, resultando em melhorias tangíveis para as comunidades rurais.
Referências
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https://revistaensinosuperior.com.br/2023/04/28/o-brasil-e-forte-em-pesquisa-cientifica-e-pode-ser-melhor/ Acesso em agosto 2023
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https://www.dwih-saopaulo.org/pt/pesquisa-e-inovacao/cenario-de-pesquisa-e-inovacao-no-brasil/instituicoes-de-pesquisa-e-inovacao/instituicoes-de-pesquisa/ Acesso em set 2024
Como Citar:
Portal AGOECOBRASIL. ROCHA, D. C. C. Universidades e suas Ações de Extensão: Inovação e Práticas no Campo. Disponível em: https://agroecobrasil.com/a-importancia-da-extensao-rural-nas-universidades-brasileiras-integracao-tecnica-e-formacao-de-produtores. Série: Universidades em Foco/ Extensão. Artigo técnico/ Ponto de Vista/ Opinião nº4. Publicado em 2023. Atualizado em 2024. Acesso em DIA/ MÊS/ ANO

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Sobre o coordenador do Site www.agroecobrasil.com:
Délcio César Cordeiro Rocha
Zootecnista - Escola Superior de Ciências Agrárias de Rio Verde- ESUCARV- GO
Especialista em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Centro-oeste UNIOESTE-PR
Mestrado em Agronegócios - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS-RS
Doutor em Zootecnia - Universidade Federal de Viçosa. UFV-MG
Ministra as Disciplinas:
Agroeconegócios
Conservação e Manejo e de Fauna,
Zoologia,
Etologia e Bem Estar Animal,
Animais Silvestres,
Criação e Exploração de Animais Domésticos,
Extensão Rural,
Educação e Interpretação Ambiental
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG / Montes Claros. Para os cursos de Agronomia, Eng. Florestal, Eng. Agrícola e Ambiental , Zootecnia
Coordenador do Grupo de Estudos em Etologia e Bem-estar Animal - GEBEA
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